Síndrome causa dores insuportáveis, tristeza e perda de memória.
Os portadores desta síndrome dolorosa de origem ainda desconhecida costumam enfrentar uma maratona até chegar a um diagnóstico, normalmente difícil e demorado.
Com predominância entre o sexo feminino (cerca de 80 a 90% das pacientes são mulheres entre 30 e 50 anos), as pacientes costumam chegar ao consultório médico com no mínimo 3 dos seguintes sintomas: dores fortes e difusas nos músculos, tendões, ligamentos e articulações por mais de três meses, fadiga e distúrbio de sono, sensação de queimação e/ou contrações espasmódicas nos músculos, hipersensibilidade ao toque, dificuldade de concentração e perda de memória, enxaquecas crônicas, TPM forte, com náuseas, fortes alterações de humor e dores abdominais, problemas digestivos como diárreia, intestino preso e gases, disfunção temporomandibular ou algum desconforto ou dor constante na mandíbula, dormência e formigamento, ansiedade e depressão, ou ainda ser portador de Lupus Eritematoso Sistêmico, Síndrome da Fadiga Crônica, osteoartrose, Artrite Reumatóide, Hérnia de disco ou Osteoporose.
Apesar de todo esse quadro, muitas vezes a Fibromialgia é confundida com outras enfermidades, ou tratada como algo emocional e não uma síndrome real. Existe uma dificuldade no diagnóstico e o preconceito de alguns profissionais, que as vezes acreditam que a paciente não tem nada, porque apesar de reclamarem de muita dor muscular em relação ao toque e/ou movimento, não há evidências clínicas de qualquer lesão nos tecidos.
Como ainda não se sabe as causas do transtorno e as dores são crônicas, mas não inflamatórias, os tratamentos acabam sendo mais paliativos.
As principais opções de tratamento incluem: medicamentos para a dor e ansiedade, exercícios e condicionamento físico para fortalecer a musculatura, terapia para ajudar a entender os conflitos internos, relaxamento ativo e passivo para diminuir a tensão muscular, massagens, Yoga e tratamentos com toques sutis pelo corpo.
Há um profissional capacitado para lhe ajudar neste diagnóstico, portanto, se apresentar estes sintomas descritos acima, procure um Reumatologista.
Posso dizer que tenho fibromialgia, demorei para ter um diagnóstico preciso, mas consigo ter qualidade de vida, com os tratamentos paliativos e algumas alterações na forma de levar a vida!!
Você pode estar sendo vítima desta síndrome e nem ter percebido ainda... preste mais atenção nas pistas que seu corpo lhe dá... e Boa Sorte!!
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